04 março 2019

Roteiro | Estados Unidos: Rota 66 – Oeste

Não à toa, a Route 66 (Rota 66) é chamada de “mother-road” (“estrada-mãe”). Ligando o leste, a partir de Chicago, até a fronteira oeste do país (o oceano Pacífico), a rota cruza oito estados e três fusos horários ao longo de 4 mil quilômetros.

Não à toa, a Route 66 (Rota 66) é chamada de “mother-road” (“estrada-mãe”). Ligando o leste, a partir de Chicago, até a fronteira oeste do país (o oceano Pacífico), a rota cruza oito estados e três fusos horários ao longo de 4 mil quilômetros. O problema é que essa estrada não existe enquanto uma rodovia estabelecida: a Rota 66, inaugurada em 1926, ganhou diferentes traçados ao longo das décadas seguintes. Esses trechos, por sua vez, acabaram sendo absorvidos ou substituídos por estradas mais modernas. Hoje, dá para viajar para Rota 66 usando caminhos diferentes – e todos corretos. Alugar um carro para percorrer a Rota 66 é uma viagem como poucas: cenários diferentes a cada dia, longos trechos de estrada e muito calor humano estão no caminho. As opções de veículo para alugar são enormes, mas é claro que um clássico conversível pode dar outro sabor à viagem. Dividimos o roteiro em duas partes, para dar tempo de conhecer o que há de melhor no caminho: o primeiro roteiro vai de Chicago a Albuquerque; o segundo, segue de Albuquerque a Los Angeles. Para deixar sua viagem ainda mais especial, este Self Drive Mobility pela Rota 66 conta com as dicas preciosas de Michelle Tonon, gerente de operações e comercial da Mobility, que faz há pouco o roteiro a bordo de uma minivan. Viva essa experiência alugando um carro na Mobility!

Dia 1 Albuquerque (NM)
Aluguel de carro Albuquerque (NM)
Quem começa a viagem pela Rota 66 por esta cidade do Novo México precisa, primeiro, se ambientar com o deserto. E se ambientar não significa tomar nenhum medicamento especial ou cuidar da dieta (exceto em casos recomendados pelos médicos, claro), e sim abrir os olhos para a paisagem que cerca a cidade. Das montanhas de granito presentes no horizonte (que dão um colorido todo especial ao por do sol) aos vastos campos planos em tons de ocre e laranja, o deserto do Novo México tem uma paisagem singular. Vale a pena desviar um pouco do caminho a conhecer a cidade de Taos 

Taos
Dois lugares dão fama à cidade de Taos: o Taos Pueblo e o Taos Ski Valley. O primeiro é uma comunidade indígena milenar (estima-se que as primeiras casas em pedra começaram a ser construídas por volta do ano 1000). As construções de Taos Pueblo são tão peculiares que compensam a visita: elas se parecem com castelos de areia. E são habitadas! Já o Ski Valley, como o nome já diz, promove esportes na neve em pleno deserto graças ao Wheeler Peak, com cerca de 4 mil metros de altitude. Taos fica 200 km ao norte de Albuquerque.

a duas horas de Albuquerque, ou ainda curtir um dos muitos spas da cidade. À noite, vá para a região apelidada EDo (ou “east of downtown”, leste do centro), uma parte revigorada da cidade com ótimos bares e restaurantes, como o Artichoke Café.
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Dia 2 Albuquerque (NM) / Holbrook (AZ) – 316 km
Aluguel de carro Albuquerque (NM) / Holbrook (AZ) – 316 km
O colorido nas margens da I-40 vai mudando conforme você sai do Novo México e entra no Arizona, estado com muitos parques nacionais de tons coloridos. Uma bela introdução a esse cenário é o Petrified Forest National Park, que contém sítios arqueológicos, fósseis e uma paisagem em diferentes cores, entre o vermelho, o ocre e o cinza 

Diário da Michelle
“Paramos no Petrified Forest, um parque nacional já no estado do Arizona. Logo chegando no visitor’s center, descobrimos que o estado do Arizona não usa o horário de verão, então tivemos que atrasar o relógio em mais uma hora, ou seja, ficamos no mesmo horário da Califórnia. Pagamos US$ 10,00 para entrar com o carro no parque. A primeira parada é simplesmente maravilhosa: vimos formações lindas das montanhas, como se fossem falésias. As montanhas são muito coloridas. Ao ficarmos bem na beirada do observatório, parece que estamos voando! A segunda parada que fizemos foi para ver inscrições nas pedras – registros pré-históricos das pessoas que moraram nesta região milhares de anos atrás. É muito interessante ver as inscrições com as lupas que eles deixam a disposição.
Outra parada foi para ver as tais árvores petrificadas – é realmente impressionante como elas são de pedra mesmo! Dá para ver e tocar nas pedras por dentro da madeira, uma formação que ocorreu milhares de anos atrás. Em seguida fomos ver o Painted Desert, mais uma formação de montanhas coloridas, maravilhosa a vista também. Estas cores aparecem devido à composição das montanhas por ferro, manganês, areia, etc, e os desenhos das montanhas são visivelmente feitos pela água das chuvas e do derretimento do gelo. Lindo!”

. A cidade Holbrook pode ser usada como ponto de apoio para essa parte do roteiro. Além do parque nas proximidades, Holbrook é famosa por ficar exatamente no meio das áreas que antes pertenciam aos índios apache e navarro – e as reservas de ambos ainda contam com alguns milhares de remanescentes indígenas. As áreas navajos que podem ser visitadas possuem wigwams, as casas indígenas de formas cônicas como aquelas que aparecem nos desenhos animados. Em um motel chamado propriamente de Wigwam, que fica em plena Rota 66, você pode se hospedar dentro de uma casa/barraca típica.

Dia 3 Holbrook (AZ) / Winslow (AZ) / Flagstaff (AZ) – 140 km
Aluguel de carro Holbrook (AZ) / Winslow (AZ) / Flagstaff (AZ) – 140 km
Os caminhos do Arizona estão entre os mais bonitos de toda a Rota 66. Não à toa, muitos parques estaduais e nacionais ficam nas proximidades da rota. Nos arredores de Winslow (cidade que rende belas fotos por seus painéis e uma imensa placa da Rota 66 em um cruzamento), a Meteor Crater é a atração principal.  Trata-se do local onde, há cerca de 50 mil anos, um asteróide chocou-se com a Terra há 41 mil quilômetros por hora! 

Diário da Michelle
“A entrada para o ‘parque’ de Meteor Crater custa US$ 12 por pessoa. Antes de você chegar à cratera, há um museu para você se situar no ‘clima’ do meteoro e, claro, uma gift shop, Você não pode descer no fundo da cratera, mas pode andar na borda e ter uma ideia do tamanho do buraco – ele tem aprox. 1 milha de diâmetro (1,6 km) e 550 pés de profundidade (aprox. 160 metros). Ou seja, enorme mesmo!”.

. Winslow também é o local mais próximo para visitar a Navajo Indian Reservation. No final do dia, siga viagem para Flagstaff, ótima parada para esticar a viagem até o Grand Canyon.

Dia 4 Flagstaff / Grand Canyon – 125 km
Aluguel de carro Flagstaff / Grand Canyon – 125 km
Flagstaff é uma cidade com ótima localização para visitar não apenas o Grand Canyon, mas outros pontos interessantes no Arizona, como as Red Rocks de Sedona e os belíssimos parques nacionais de Zion e Bryce Canyon, ambos em Utah e a cerca de 400 km de distância de Flagstaff. São duas boas esticadas, mas é bom acrescentar mais um dia ou dois no seu roteiro para aproveitar bem a viagem. A cidade também oferece passeios na natureza de jipe, helicóptero, bicicleta e até um trem até o Grand Canyon 

Diário da Michelle
“Hoje acordamos mais cedo do que o normal, porque tínhamos que estar às 8h na estação do trem que nos levaria ao Grand Canyon. A estação fica na cidade de Williams, a 46 milhas de Flagstaff, mas é fácil chegar usando o GPS. Os ingressos custaram US$ 70,00 por pessoa + US$ 24,00 de taxa de admissão no parque (esta, por família) – bem carinho, né? Um show dá início ao passeio – tudo é um evento para os norte-americanos, eles sabem fazer isso muito bem! O show foi aquelas palhaçadas de caubói – um dando tiro no outro para todo mundo dar risada. Até que é engraçadinho, mas com certeza mais para eles, norte-americanos, do que para nós.

All on board! A nossa guia conta durante o caminho algumas coisas interessantes sobre os lugares onde passamos, como por exemplo, que esta temporada, como teve muita chuva, nasceram muitas “Black Eyed Suzies”, florzinhas amarelas que parecem uma margarida, tem em toda a região e ao longo de quase toda a Rota 66. Logo em seguida entrou um homem tocando violão e cantando algumas músicas para entreter e passar o tempo – a viagem dura 2h15!

Finalmente chegamos ao Grand Canyon, South Rim (borda sul):  MARAVILHOSO!!!! Não existe outra palavra para descrevê-lo. Caminhamos um pouco para tirar fotos, comemos alguma coisa e depois seguimos a trilha Bright Angels por um pedaço… Uma linda vista, mais fotos, muito calor. A ida até que foi fácil (descida), mas na volta sentimos cada metro de subida nas pernas. Andamos pela borda mais um pouquinho, agora na outra direção e aí já estava quase na hora do nosso trem voltar. Enquanto estávamos na estação aguardando, dois veados correram perto da gente do outro lado dos trilhos, pularam com a maior facilidade a cerca que separa os trilhos da rua e foram comer flores e matinho no jardim do hotel que tem no Grand Canyon. Chegamos a Williams às 17h45 pontualmente. Fomos para o hotel exaustas!”.

. Mas também há bastante o que fazer na própria Flagstaff: o Lowell Observatory e o Walnut Canyon National Monument ficam na própria cidade. O acesso ao Grand Canyon se dá pelo South Rim, ou seja, a borda sul do parque. A borda norte, distante pelo menos cinco horas de viagem, é mais alta que a sul. A sul, no entanto, é mais acessível, tem mais estrutura para os visitantes – e um visual tão arrebatador quanto a outra.

Dia 5 e 6 Flagstaff / Kingman (AZ) / Las Vegas (NV) – 400 km
Aluguel de carro Flagstaff / Kingman (AZ) / Las Vegas (NV) – 400 km
Las Vegas não fica na Rota 66 – na verdade, está bem distante da ‘estrada-mãe’. Mas um desvio para se divertir na capital mundial do jogo pode dar um colorido diferente nessa viagem cheia de belas paisagens naturais. Em Las Vegas, por sinal, pouca coisa é original ou feita pela natureza – monumentos europeus são copiados sem a menor cerimônia e os shows reproduzem outros tempos e lugares. Em uma cidade que nasceu no meio do deserto para aproveitar a energia gerada ali perto, não poderia ser muito diferente! A explosão de luzes, sons, sotaques e atrações sem fim pode deixar você até meio tonto depois de tantos dias de paz e sossego na estrada! Mas Las Vegas vale a pena para quem curte bons restaurantes – alguns dos chefs mais premiados do país trabalham nos grandes hotéis -, shows de música, mágica e entretenimento em geral – só o Cirque du Soleil tem sete (!!) espetáculos na cidade -, além, é claro, de jogo. Vale a pena esticar a estada em um dia a mais para  curtir as atrações de Las Vegas. Para saber o que está em cartaz na época de sua viagem, veja o site Visit Las Vegas (http://www.visitlasvegas.com/)

Dia 7 Las Vegas (NV) / Kingman (AZ) – 160 km
Aluguel de carro Las Vegas (NV) / Kingman (AZ) – 160 km
Faça as últimas compras em Las Vegas pela manhã, aproveite para almoçar em um cassino e siga de volta na direção da Rota 66 na parte da tarde. Kingman é uma cidade pacata, que se desenvolveu durante a corrida do ouro do século 19 e é, portanto, a cara do Velho Oeste. Uma mina antiga e um velha maria-fumaça – ao redor da qual fica um parque perfeito para piqueniques – mantêm o ar retrô. Para jantar, o centrinho da cidade, que parece saído de filme, tem restaurantes de comida americana e opções diferentes como cozinha tailandesa.

Dia 8 Kingman (AZ) / Barstow (CA) – 280 km
Aluguel de carro Kingman (AZ) / Barstow (CA) – 280 km
A estrada entre Kingman e Barstow, saindo do Arizona e entrando na Califórnia, é belíssima

Diário da Michelle
“Logo depois de Kingsman, a gente entra em uma estrada zigue-zague, com curvas muito sinuosas e bem próximas de montanhas com pedras imensas, que dão a impressão que vão rolar pra cima da gente a qualquer momento! A gente mal conseguia ver se estava vindo outro carro na direção contrária após as curvas. Depois dessa sequência sinuosa, paramos em uma espécie de mirante no topo da montanha para tirar algumas fotos. Durante esta descida, a estrada nos leva para o meio de uma cidade praticamenente fantasma, chamada Oatman – a impressão que dá é que a cidade tem apenas uma rua, bem ao estilo dos filmes de faroestes. A cidade é linda para tirar fotos – paramos no meio da rua mesmo (todo mundo faz isso) e fomos caminhar um pouco. Até burrinhos a gente encontra andando no meio da rua – eles devem ser os únicos moradores da cidade. Esta região depois de Oatman é chamada de “Calizona”, já que está na divisa entre a Califórnia e o Arizona.

Continuando a viagem, um pouco mais a frente já estamos na primeira cidade do estado da Califórnia: Needles. A partir daqui a paisagem começa a ficar mais verde. Acredita que assim que cruzamos a fronteira, já começamos a ver as palmeiras tipicamente californianas? Os americanos pensam em tudo mesmo! Mas a paisagem ainda é bem árida – mesmo com as palmeiras –, pois passamos por um pedaço do deserto Mojave. No caminho, avistamos um pequeno “vulcão” (pequeno mesmo, sem exagero – ele deve ter no máximo 10 andares de altura) e dizem que é um vulcão ativo – realmente vimos espalhados pela paisagem alguns pequenos aglomerados, do que parecia ser lava fria.”

. Barstow já fica no condado de San Bernardino, também citado na canção famosa que homenageia a Rota 66. Se você curtiu o clima de Velho Oeste de Kingman, vai gostar bastante das atrações que remetem à época de ouro dessa cidade. Há até uma cidade fantasma (Calico) preservada (e parcialmente reconstruída) especialmente para os visitantes. Outra atração ótima para fotos é a sequência de antenas gigantes da NASA, usadas para apoiar os programas espaciais. Mais original que sua vizinha famosa, Victorville, nos arredores da cidade, pode ser uma ótima opção para o pernoite.

Dia 9 Barstow / Pasadena / Los Angeles (CA) – 170 km
Aluguel de carro Barstow / Pasadena / Los Angeles (CA) – 170 km
De Barstow ao oceano Pacífico, a paisagem muda bastante. Embora ainda seja muito árida, já que toda a região é um conjunto de desertos vizinhos entre si, o verde se faz presente nas margens da estrada. Ao fundo, uma enorme cadeia de montanha delineia a paisagem, mas o que chama mais atenção é o que o tráfego vai ficando cada vez mais intenso conforme você se aproxima de Los Angeles. Dependendo do dia e do horário, você pode levar horas para cruzar a cidade até chegar em Santa Monica – assim como acontece em São Paulo, por exemplo. Mas esse condado, à beira-mar e cheio de gente animada e colorida, é um belo encerramento para essa viagem pelo coração dos Estados Unidos.

 

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